sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fósforo Angustiante

Willian Medeiros


Na chama crepitante,
de um fósforo angustiante,
Tal a chama angustiada
dos anjos escaldantes.

Veio-me o sabor do enxofre,
o amargo do café.
EU, ser de pouca fé,
dominado por versos podres.

Na fumaça, crônica, o toco preto.
A brasa do cigarro,
na garganta o maldito pigarro...

Nas folhas, pulmões amarelos,
versos malditos, belos, porém, negros...
Presos num soneto, morada, e alvéolo.


Possui graduação em Letras - Literatura, Especialização em Praticas e Vertentes - Literatura Africana e Infantil e Mestrado em andamento no curso de Ciências da Religião na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP, Brasil.

Título de tese: Restauremos a Poesia em Cristo: a poesia religiosa de Jorge de Lima, Ano de Obtenção: 2012.

É professor, palestrante, coordenador editorial e escritor, autor de vários livros de ficção e artigos em revistas.

Atualmente é professor convidado em Universidades e colégios onde ministra aulas sobre Literatura, Escrita Criativa, o Conto Contemporâneo e a Poesia. Oficinas em diferentes abordagens que vão desde a criação de peças e construção de fantoches a Poesia e a Poesia Modernista de Jorge de Lima.

Coordena o curso Leituras Literárias: Reflexões e Escrita na Casa da Palavra.

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