terça-feira, 5 de abril de 2011

GAIA

Gaia

Enquanto os bezerros mamam
Nas tetas cheias de leite
Fecham os olhos, demoradamente
Como lembranças internas, de cores vivas.

Próximo a ele, surge
Um casal. Que repentinamente
Fazem declarações de amor... Calorosamente
Um guri cantarola na estrada

Versos do verde da mata
Uma Seda leve, parte dela,
Um quarto de Gaia, único!

Ah! Acolhe-me em teu peito o sepulcro,
Minha Gaia, de paixão e do acaso,
Ah meu adorado e maravilhoso Brasil!

Léa Gomes da Cruz Soares

Natural de Santo André
Formação
Assistente Social - Formada pela FAPSS - Faculdade Paulista de Serviço Social de São Caetano do Sul - 1996.

Especialista em Serviço Social Hospitalar - HSPE _ IAMSP - FUNDAP - 2000

Especialista em Serviço Social Direitos e Competência - Formada pela UNB - 2010.

Encarregada do Centro de Referência a Mulher em Situação de Violência "Vem Maria" da Prefeitura de Santo André, desde 2005.

Formada em Letras pelo IESA - 2010 - Apaixonada por Literatura.

Texto em Prosa, publicado na Revista Tantas Letras de 2009 - "Como Escrever".

2 comentários:

  1. Grande Leá, xará de minha irmã, de papo gostoso, amante de literatura brasileira. Gostei de recebe-la na bibliioteca. Gostei de Gaia. Eu tinha uma felina de mesmo nome. Fugiu por terra afora, como era de se esperar. Volte para conversarmos,
    beijo

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  2. lindo o texto. palavras cheias e repletas de muitas coisas. entravam em meus olhos junto as letras grandes simples verdades em movimento ... "acho que isto traduz um pouco do que vi no momento em que li

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